Witchtrap – No Anesthesia

10 junho, 2011.
Witchtrap - No Anesthesia
(Dirty Sound)
O Witchtrap é uma banda que merece seu respeito por inúmeros méritos e um deles é esse disco! Após a longa espera pelos headbangers por uma nova bomba no ouvido o No Anesthesia vem destruindo todas as cabeças possíveis com essas sinfonias demoníacas, se assim posso dizer. Confesso que há uma parte do disco que não sou tão fã, que é o final, mas mesmo assim o disco tem 80% de aprovação e merece seu mérito. Na realidade o que ocorre é que o Witchtrap é uma banda que conheci muito depois, realmente nunca dei merecida atenção para a banda e hoje pago caro, muito caro. Nesse material vejo muita coisa, vejo algo criado e moldado como Witchtrap e não uma bandinha plástica qualquer. O começo do disco inicia-se com “Heavy Drinker” , um hino aos apreciadores de cerveja e afins. Essa faixa é marcante pelos riffs beirarem no Bathory/Venom e isso é maravilhoso! Eu vejo a banda com essa ótica Bathory/Venom e não consigo imaginar outra coisa mais marcante do que essa. “Gallows and Crows” segue um parâmetro parecido da faixa anterior, mas ela tem diferenciais como por exemplo a passagem final da música, muito criativa. Eu já a elegi como a melhor do disco. O headbanging continua com “Riot Of The Beast” e essa tem uma levada mais rápida e beira bastante no Black Metal antigo, muito bom. “A Forgotten Cemetary” pode soar estranha para muitos, mas é uma faixa “reflexiva” no disco. Eu ainda não consegui identificar a sua influência exata, mas é obviamente Heavy Metal. O solo é muito bem elaborado, é uma faixa totalmente diferente do restante do disco. A próxima cacetada é a “Disturbing The Dead”, essa faixa me prendeu, especialmente quando está prestes a chegar ao fim, ela se torna em forma de um diabólico Thrash “Evil” com fortíssimas influências do Mestre Quorton (R.I.P.). Essa faixa é o segundo destaque do disco. As seguintes faixas são mais voltadas para o Thrash, “Lethal Thrashing Force” e “B.L.M.D.”. “Priests Of Sin” traz novamente o espírito Bathory mas me lembrou muito o Possessed em seu riff inicial, mas com uma cara e um jeito totalmente próprio dos colombianos. Fechamos com “Metal Army March” que traz mais um mérito para a banda com seus arranjos. Apesar de achar as três últimas músicas um pouco maçantes a princípio (o que pode mudar com o tempo) o disco é impecável e altamente recomendável. Os colombianos mostram a força latino-americana nesse maravilhoso trabalho lançado pela honrosa Hell’s Headbangers, que por sinal, executou um ótimo trabalho lançando também em versões LP e Picture LP. (Por: Uriel Juliatti Valle)

Contato: Myspace: www.myspace.com/witchtrap666



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